Dead Combo
Os portugueses Dead Combo editam o segundo álbum da carreira com Quando a Alma Não é Pequena. «Vol.2» é, primeiramente, a ruptura conformada com a editoria independente e o alistar por uma outra de edição nacional (neste caso, a Universal). É o público quem ganha.
Com uma respeitável e em expansão lista de convidados (a saber, Paulo Furtado dos WrayGunn e The Legendary Tiger Man, Sérgio Nascimento do projecto Humanos, Nuno Rafael dos mesmos Humanos, Peixe dos Pluto, Nuno Rebelo e até o cineasta Edgar Pêra, porque Dead Combo combina com cinema). Cada um com uma respeitosa e proveitosa colaboração em diferentes temas.
O primeiro registo dos Dead Combo, «Vol.1», brincou com diferentes e inúmeros adjectivos nas análises acerca do seu rótulo e desempenho enquanto obra de arte. O pós-modernismo sem cara acabou por chegar aos ouvidos e auscultadores da BBC Radio. «Quando a alma não é pequena» confirma todo o vocabulário que se gastou com a novidade Dead Combo. O tradicional a roçar o moderno, o moderno a tentar o experimental e o experimental a sonhar com o divinal.
Tó Trips e Pedro Conçalves lançam para a posteridade mais um namoro atrevido mas sincero ao que de muito bom se faz por cá. Guitarras eléctricas, percussão manual, instrumentos de sopro e lamentos vocais são só pares de flirt com os já habituais guitarra e contrabaixo.
Ainda agora o ano musical começa e o duo lisboeta já se posiciona confortavelmente nos mais que confirmados e conformados autores de bons discos do ano. Para ouvir no carro, à noite, em velocidade cruzeiro.
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