Papel higiénico..
Estou sob o efeito dos três S's. Saudade, sono e SuDoko.
O resultado não é mais do que umas quantas parvoíces que mais cedo ou mais tarde acabam por figurar para a posterioridade na efemeridade deste blogue.
Gosto de escrever assim, um tanto ou quanto atarantado.
O comportamento alucinogénico podia ser justifucado pelo Danacol que furtei ao meu pai (prazo de validade a 9 de Setembro, conferi e memorizei), pelo cigarro a correr acompanhado por esgares de esforço que a luz de Domingo me provocam ou pela metáfora engraçada a que resumi a minha existência.
Sou feito de papel. Sou, sim.
Papel reciclado ao Domingo.
Papel de jornal nos dias de aculturamento.
Papel de caderno (folhas brancas, nunca com linhas) nas horas de desabafo.
Papel rugoso de raiva quando nem a caneta me diz o que quero lêr.
Papel de fotografia no louvor às memórias.
Papel de embrulho na hora de mimar quem para mimar existo.
Papel de revista na coscuvelhice do quiosque.
Papel sujo de feio quando improviso talento ao desenho.
Papel amarrotado em esfera nos cantos do quarto.
Papel que vinca mas não rasga.
Preciso de dormir..
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