"Porque a mais razoável das loucuras é aquela partilhada com o mundo." "Para um mundo razoável esqueçam a loucura das partilhas.."

Sunday, October 22, 2006

Para ti, Amor

Já hoje escrevi algures que era pálido dizer que te amo. Pouco colorido parece-me também ter a oportunidade de partilhar com o mundo o quanto me desarmas e não o fazer. Por isso, Amor, num misto de desabafo e suspiro me confesso.
Acho que toda a minha vida acreditei que o Amor faz girar o mundo e, mal menor, se este é um espaço de causas perdidas, seja o Amor a minha causa. O ser-humano vive nesta condição escrava de ser estimado e nunca ousei ser a excepção que justifica a regra. Por isso, sem me aperceber, dei uma oportunidade ao Nós e apostei com a almofada que te conseguia amar até que o coração me pare. Esta breve eternidade que nos conhece já me ofereceu alguns dos melhores momentos da minha vida, todos eles comuns no mais sincero jeito de sentir.
Quando disseste que aquela côr que, ao fim da tarde, o Sol pintava no horizonte tinha o meu nome fui feliz. Tão feliz como daquela vez em que te encontrei onde prometemos juntar-nos. O estranho, novo e surpreendente para mim é que a quantidade de felicidade que transpiro nestes momentos especiais é exactamente a mesma de quando amarras o cabelo com o teu jeito de menina. E de quando te vejo pelo espelho retrovisor em direcção ao meu carro. Sou igualmente feliz enquanto escreves Amo-te na minha pele ou enquanto mo sussurras ao ouvido.
Tudo isto para te explicar (e porque eu tenho este incómodo vício de viciar as explicações) que o meu sorriso é fácil. Cumprimenta-te todos os dias, sempre que desfilas para mim, sempre que o sangue te corre nas veias e sempre que me sinto o homem mais amado da aldeia.
E, mesmo que me adormeçam as palavras, olha-te diariamente ao espelho e admira a mulher que recebe todo o Amor que consigo dar.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Desliguei a música que adormecia o meu sono e li-te, de sorriso aberto e lágrimas no olhos. Amar-te é o privilégio de toda uma vida!
Obrigada pelas tuas palavras Amor e desculpa eu ser uma tótó às vezes!

Beijo da tua menina
Mónica

9:57 AM

 
Blogger El-Gee said...

Tens sorte em amar assim, e eu tenho sorte em poder ler textos como este.

Parabéns. Escreves o Amor com poucas palavras. Só poucos ou nenhuns o conseguem.

Adorei (e sou um gajo, vê lá tu).

abraço

11:29 AM

 

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